Gosto de gente
De gente que gosta de gente
De gente que passa pra gente
Como é bom ela estar presente.
Gosto de gente que me atura
Falando da vida e do universo
Gosto de gente que é parceira
Pra ficar falando de coisas que o dinheiro não compra.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Do presente
O passado não deve estar
O futuro ainda não é
Independente do que foi
Desprendido do que poderá ser
O agora é o que há
O agora é o aonde podemos nos mover
É no presente que nós temos que viver.
O futuro ainda não é
Independente do que foi
Desprendido do que poderá ser
O agora é o que há
O agora é o aonde podemos nos mover
É no presente que nós temos que viver.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Fastio
Hoje eu não almoçei
Sei lá, tô sem fome desta comida
Essa comida que vem sendo servida
Essa comida do cardápio da vida
E olha que eu enchia a barriga!
Sinto este vazio
A vida não tá matando a fome
Deste meu ronco do estômago
Ando com fastio destas coisas que como.
Estou emagrecendo
Não sei se é só o tempero
Ou se estou doente
Me vê aí só um café
Preto e bem quente.
Sei lá, tô sem fome desta comida
Essa comida que vem sendo servida
Essa comida do cardápio da vida
E olha que eu enchia a barriga!
Sinto este vazio
A vida não tá matando a fome
Deste meu ronco do estômago
Ando com fastio destas coisas que como.
Estou emagrecendo
Não sei se é só o tempero
Ou se estou doente
Me vê aí só um café
Preto e bem quente.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Umidade
Tá chovendo lá fora
Não para de chover
Em meus pensamentos
Chove você.
As paredes estão suando
É muita umidade
Eu fico aqui pisando em poças
Poças de saudade.
Não para de chover
Em meus pensamentos
Chove você.
As paredes estão suando
É muita umidade
Eu fico aqui pisando em poças
Poças de saudade.
sábado, 19 de setembro de 2015
Dos manejos
Entre o que quero e o que posso
Entre o que preciso e o que gosto
Entre o que eu tenho e os impostos
Entre os favores e os opostos
Viver é manejar os desejos
Mas como são difíceis esses manejos!
Entre o que preciso e o que gosto
Entre o que eu tenho e os impostos
Entre os favores e os opostos
Viver é manejar os desejos
Mas como são difíceis esses manejos!
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Extraterrestre
Estranhos hábitos vocês têm.
Vocês sabem como é ruim sentir fome,
mas deixam seu igual senti-la.
Vocês sabem como é ruim
sentir a dor na carne,
mesmo assim machucam uns aos outros.
Dizem-se irmãos,
filhos de um pai que esta no céu,
mas não respeitam seus mandamentos.
Dizem-se racionais,
mas é de razão inexplicável
para este extraterrestre,
destruir sua própria casa.
Então por que não preservam seu lindo planeta?
Vocês sabem como é ruim sentir fome,
mas deixam seu igual senti-la.
Vocês sabem como é ruim
sentir a dor na carne,
mesmo assim machucam uns aos outros.
Dizem-se irmãos,
filhos de um pai que esta no céu,
mas não respeitam seus mandamentos.
Dizem-se racionais,
mas é de razão inexplicável
para este extraterrestre,
destruir sua própria casa.
Então por que não preservam seu lindo planeta?
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Salada de frutas
A vida não é mamão com açucar
Por isso se a goiaba está bichada
Eu não dou pano pra manga.
A vida não é um moranguinho
Na maior parte do tempo
Eu descasco abacaxi.
Faço meu suco
Do bagaço da laranja dos donos do laranjal
Assisto eles esbanjando a limonada
Espremida do limão do limoeiro do nosso quintal.
E da salada de frutas
Muitas delas
Não sinto nem o cheiro!
Por aqui se tem o olho grande
Do tamanho de uma melancia!
Carambolas!
As vezes o caminho fica estreito
Muita casca de banana pra mim desviar
Acho que é por isso que Deus fez o maracujá!
O jeito é misturar essa salada
Num belo coquetel
Com vodka e leite condensado.
Por isso se a goiaba está bichada
Eu não dou pano pra manga.
A vida não é um moranguinho
Na maior parte do tempo
Eu descasco abacaxi.
Faço meu suco
Do bagaço da laranja dos donos do laranjal
Assisto eles esbanjando a limonada
Espremida do limão do limoeiro do nosso quintal.
E da salada de frutas
Muitas delas
Não sinto nem o cheiro!
Por aqui se tem o olho grande
Do tamanho de uma melancia!
Carambolas!
As vezes o caminho fica estreito
Muita casca de banana pra mim desviar
Acho que é por isso que Deus fez o maracujá!
O jeito é misturar essa salada
Num belo coquetel
Com vodka e leite condensado.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Lei do retorno
Dá pro universo que ele te devolve
Seja a solução pra alguém que ele te resolve
Seja um transmissor do bem
E o teu bem volta mais forte.
Seja a solução pra alguém que ele te resolve
Seja um transmissor do bem
E o teu bem volta mais forte.
Seja quem se gosta de achar
Pra ele te mostrar o mais bonito
Dá pra ele o teu melhor
O melhor dele é lindo!
Pra ele te mostrar o mais bonito
Dá pra ele o teu melhor
O melhor dele é lindo!
Espalhe alegria
Ele vai te dar sorrisos
Não tenha medo da loucura
Ele vai te dar juízo.
Ele vai te dar sorrisos
Não tenha medo da loucura
Ele vai te dar juízo.
Dá todo o teu apoio que ele te sustenta
Segura a dos outros que a tua não arrebenta!
Segura a dos outros que a tua não arrebenta!
Seja a sorte dos outros
E a dos outros também te acha
Dá todo teu amor que alguém vem e se encaixa.
E a dos outros também te acha
Dá todo teu amor que alguém vem e se encaixa.
O universo é como um banco
Gira o que tu tem depositado
Deposite coisas boas que te rende um bom bocado!
Gira o que tu tem depositado
Deposite coisas boas que te rende um bom bocado!
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Dos incômodos
É esta frequência que me tira do ar
É esta coceira que não dá pra coçar
Uma chuva que chove e não molha
É o inicio do fim da historia.
É uma mancha na lente
É um feijão no dente
É a aula à noite na sexta
É a mordida na tampa da caneta.
É uma conversa chata
É uma cerveja quente
É uma cãibra no pé
É gente muito exigente.
É uma saudade, uma agonia, uma dor
Dois por cento de bateria
Sem carregador.
É um religioso, um ateu, um gremista doente
É gente que comeu
E fica palitando os dentes.
É uma gripe, uma febre, é o despertador
Chutar com o dedo mindinho
O aparador.
Eu mesmo, minha mente, meu incômodo ser
Essas coisas que a gente sente
E nem sabe como dizer.
É esta coceira que não dá pra coçar
Uma chuva que chove e não molha
É o inicio do fim da historia.
É uma mancha na lente
É um feijão no dente
É a aula à noite na sexta
É a mordida na tampa da caneta.
É uma conversa chata
É uma cerveja quente
É uma cãibra no pé
É gente muito exigente.
É uma saudade, uma agonia, uma dor
Dois por cento de bateria
Sem carregador.
É um religioso, um ateu, um gremista doente
É gente que comeu
E fica palitando os dentes.
É uma gripe, uma febre, é o despertador
Chutar com o dedo mindinho
O aparador.
Eu mesmo, minha mente, meu incômodo ser
Essas coisas que a gente sente
E nem sabe como dizer.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Refeição
A vida serve um prato feito,
e as pessoas comem.
Eu não,
eu invado a cozinha e faço um ovo frito se for preciso!
A sociedade tem gosto de fígado.
Eu não gosto do mundo do jeito que está,
tem gosto de chuchu.
Eu aceito esse feijão com arroz capitalista
porque afinal de contas eu preciso comer.
Mas meu bife com batata frita é o pensamento.
e as pessoas comem.
Eu não,
eu invado a cozinha e faço um ovo frito se for preciso!
A sociedade tem gosto de fígado.
Eu não gosto do mundo do jeito que está,
tem gosto de chuchu.
Eu aceito esse feijão com arroz capitalista
porque afinal de contas eu preciso comer.
Mas meu bife com batata frita é o pensamento.
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